quinta-feira, 30 de junho de 2011

Parede de um quarto






Ali naquele canto, bem naquele canto, ali.
Uma noite com meu cappuccino me pus a escrever mas você nem estava ali, nem podia imaginar.
O que poderia lhe esperar, e por algo não veio ver e fez que aquelas palavras virassem cor e uma melodia. Hoje neste canto me ponho a escrever, onde tudo flui onde ninguém me vê.

Segundo ato o desfecho:
Bem aqui (ao meu lado esquerdo). Ali, naquele canto. Durante uma tarde qualquer, criei uma noite abstrata. Você, distante, nem poderia se quer, imaginar! Poema, parede, cinema particular, ambiente (cenário perfeito) e algumas surpresas para condensar. Sim! Surpresas. Porém, uma, veio à calhar. (Eu, também, não podia imaginar). Aqui, continuo. O poema, não mais. Com as cores e melodias camufladas, me adaptei e com o silêncio, também. Prefiro aqui, este canto, me escondo e ninguém nem vê ou não importa.