sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Identificação Parafraseada



Nem grande nem pequeno... Modéstia a parte
Nem forte e nem fraco... De tudo um pouco
Nem santo nem demônio... Mas era “anjo”
E se diz crer na vida, e na natureza... É o seu forte
E diz que teve sorte no amor... “Quem não as teve?”
E no amor de Deus a si... Eu também tenho
Repete não ser santo, nem demônio... Quem! Qual! Que ideia faça
Que teve alguns amores correspondidos... Que diga se!
Somei uns tantos.
Que outros não... Seria querer muito
Mas teve um grande e gigantesco amor... Eu também tive.
Que se perdeu numa poeira suja... As minhas! “Velhas Maruagens.”


E que sumiu na vida... Não tive a mesma sorte
Sem nem deixar vestígio... Abençoado fosses
Hoje nem sei se gostaria de encontrá-la... Novamente!
E desta forma a minha vida segue... Deve seguir sempre
Ao que pra trás, ficou, diz boa sorte... Ao que eu diria, nunca volte!
Pra ela e pra mim... Fiquei contente
Pois como bom pescador sei quando é a vez do Mar... Pra mim só rede.


Pois ondas vão seguindo, vêm mais outras.
São forças impulsivas, são parentes.
Enrola a onda ou ola parecidas... Nas cinturas
As ondas vem do Mar a Praia... Buscam aventuras
Já te envolveu? Tem que voltar... Adeus à onda
Vêm outras ondas atrás... Cadê! Quais delas! A onda.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

O Nascer do Sol







Entrou pela sacada e me invadiu.

Passeou meu corpo e iluminou-me a mente;
Levou-me à fina flor do que se sente
Quando retorna, ardente, o que sumiu.



Senti-me cintilar em tons de anil
Vindos do céu num toque diferente:
Um azular de ideias mansamente
Cobrindo a escuridão, que até partiu...



Afagos e carícias como dantes
Em doce e aconchegante despertar,
Em tons de Amor que douram os instantes...



Quem sabe, no amanhã ao acordar,
Eu te reencontre em raios flamejantes
E a ti me entregue, sol, para eu te amar!