quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Falar por falar...

É fácil ver o mundo com todas as suas cores,
Sentir tudo e todas as maneiras,
Reclamando e resgatando o que é nosso,
Sentindo até aos confins da nossa alma
Aqueles sentimentos que brotam constantemente...

Fluindo docemente por caminhos,
Aqueles nunca resgatados, nunca vividos...
Mudanças de coisa nenhuma,
Fazendo que aquele todo nada seja tudo,
Deixando tudo aquilo que era num nada...

Palavras bonitas, podem ser...
Palavras cruas que saem e nascem,
Palavras verdadeiras, pensando que magoam,
Sendo a mais pura das caricias,
Permitindo que tudo seja o que realmente é.

Não importa bem o que sou, o que era...
Não importam sentimentos, ilusões,
Todas aquelas coisas mesquinhas,
De gente egoista...

Tudo aquilo que me fazes, que dizes...
Um puro nectar de vida,
Não importa que o tome ou não...

Um comentário:

  1. 'Mudanças de coisa nenhuma,
    Fazendo que aquele todo nada seja tudo,
    Deixando tudo aquilo que era num nada...'
    ... Ora: se houve movimento nisto,
    este nada sempre foi o 'tudo', então ...
    era... que era, é esse ?
    N era nada: é 'é'!
    Isso é movimento do tempo !!!

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